Neste curso, vamos explorar como diferentes autoras latino-caribenhas colocam em xeque as fronteiras de um Sul global marcado por ditaduras e espoliações, fundando resistência através da literatura. Partindo do conceito de corpo-território, de Verônica Gago, analisaremos de que forma os diferentes movimentos feministas são manifestados nestas obras.
Voltado para o público em geral, especialmente pessoas interessadas em literatura e estudos decoloniais. Para acompanhar as aulas, não é obrigatória a leitura prévia das obras, que serão usadas como ponto de apoio e fio condutor do curso.
O curso ao vivo e online. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
São 4 encontros, com os seguintes temas:
09.06 (19h às 20h30): Introdução de conceitos básicos
Sugestão de leitura: Poemas da recordação e outros movimentos, Conceição Evaristo (Malê)
16.05 (19h às 20h30): Argentina e os limites da palavra-corpo
Sugestão de leitura: Tese sobre uma domesticação, Camila Sosa Villada (Companhia das Letras)
23.06 (19h às 20h30): Equador e seus monstros
Sugestão de leitura: Voladoras, Mónica Ojeda (Autêntica Contemporânea)
30.06 (19h às 20h30): Caribe: resistência e insurreição
Sugestão de leitura: Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, Maryse Condé (Rosa dos Tempos)
Para participar do curso, pedimos uma contribuição no valor de R$ 220.
Para se inscrever, basta preencher o formulário no link.
Maria Carolina Casati é mulher negra, professora, escritora. Doutora em ciências pela EACH-USP, no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política. É membra do GEPHOM-USP. Curadora e medEiadora de leitura, é idealizadora do @encruzilinhas, um projeto de leitura e debate de textos sobre negritude, gênero, feminismos e militância.